domingo, 2 de setembro de 2012

HELIO ADAPTAÇÕES


Uma empresa focada em adaptação veicular, há mais de 35 anos colaborando para mais conforto e acessibilidade aos portadores de deficiência.

Esta situada em Belo Horizonte/MG, e é distribuidores exclusivos em Minas Gerais dos produtos GuidoSimplex, empresa italiana destaque mundial em peças para adaptação veicular, com produtos de alta qualidade, todos com certificado ISO 9001.

Conheça mais sobre a empresa navegando pelo site. Aguardamos seu contato.
Fica aa dica pessoal

domingo, 19 de agosto de 2012

Belo Horizonte terá Metrô elevado!?




A viagem rápida e segura acontece nas alturas. Os vagões, movidos por eletricidade, trafegam em um único trilho, suspenso a até 20 metros de altura. Semelhante a um metrô, acoplado a vigas de concreto armado, o monotrilho pode ser a nova aposta para o transporte de massa de Belo Horizonte e região metropolitana.

Um projeto elaborado pela iniciativa privada já está nas mãos do governo do Estado. A solução, considerada eficiente e ecologicamente correta, é apoiada pela Sociedade Mineira de Engenheiros (SME). O mesmo modal está sendo feito em São Paulo. Lá, para a Copa do Mundo de 2014, a aposta foi em um sistema interligado às várias linhas de metrô e aos trens metropolitanos.

Conforme consta no projeto apresentado e a que o Hoje em Dia teve acesso, o monotrilho prevê
poucas intervenções no sistema viário, já que os pilares de sustentação dos trilhos são pré-moldados e de dimensões reduzidas. As vigas são posicionadas nos canteiros centrais ou laterais das vias.

Prevista para ser concluída em 18 meses, a primeira fase da empreitada visa criar um terminal na Lagoinha, região Noroeste de BH, passando pela Pedro II, Antônio Carlos até o Mineirão. O restante do projeto inclui um traçado até o aeroporto de Confins, na Grande BH. Ao todo, seriam 16 estações com plataformas de embarque e desembarque no mesmo nível do trilho.

“Não há a necessidade de condutores, e ele não disputa espaço no chão com carros, ônibus e caminhões. Além de apresentar um menor custo, também desapropria menos. O sistema pode ajudar, e muito, a população de Belo Horizonte e região”, analisa o engenheiro civil Luiz Otávio Silva Portela, que também é membro da Comissão de Transportes da SME.

Especialista e consultor respeitado em todo o Brasil, Luiz Otávio é um defensor ferrenho do sistema. Segundo ele, para implantar o Metrô Leve – outro nome dado ao monotrilho – em Belo Horizonte, o gasto seria bem menor do que os investimentos feitos em outros modais, como o metrô. O custo médio por quilômetro do monotrilho é de R$ 81 milhões, enquanto o metrô ultrapassa os R$ 250 milhões
.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Olimpíadas de Londres é medalha de ouro em acessibilidade

A cidade de Londres respira Olimpíadas, em cada esquina se encontram pessoas de diversas nacionalidades orgulhosamente carregando suas bandeiras. E apesar de receber diariamente um milhão de visitantes além do comum, parece ter se preparado muito bem para esse momento.
 Em visita à Prefeitura de Londres, esta semana, as consultoras para assuntos Olímpicos e Paraolímpicos, Julie Fleck e Terry Day, contaram à equipe do site Romario.org que a acessibilidade sempre esteve entre os assuntos prioritários em todas as discussões sobre a preparação dos jogos.

 Elas citaram como exemplo as plantas de edifícios novos que chegavam à prefeitura. Segundo as consultoras, os projetos que não estivessem de acordo com as normas britânicas não recebiam autorização para iniciar as obras, a não ser que fizessem as devidas alterações, que elas chamam de “inclusivas”.

 Explicaram ainda que as adaptações foram além da acessibilidade. “O ideal é possibilitar que os deficientes se locomovam de forma independente, tendo em vista que obras acessíveis, rampas muito íngremes ou portas giratórias, nem sempre têm essa finalidade”, explicaram. Elas descreveram ainda que o conceito de adaptação inclusiva significa adequar o ambiente para que todos possam entrar e sair pela mesma porta de acesso, sem discriminar o deficiente, obrigando-o a utilizar uma porta diferente, nos fundos ou em laterais onde haja rampas.

 A acessibilidade é levada tão a sério, que a comissão olímpica criada para os jogos é chamada de Olímpica e Paraolímpica, sem discriminação das fases dos jogos, pois ao iniciar a construção das arenas para as competições, havia sempre a preocupação de que ali também seriam recebidos atletas paraolímpicos e visitantes deficientes. Contudo, as consultoras afirmam que nem sempre foi assim. A luta pelos direitos dos deficientes se iniciou há quase 40 anos, pelos próprios deficientes que moram na capital, que saíram às ruas para reivindicar por mudanças.

Enquanto isso no Brasil, a acessibilidade ainda não está no topo das prioridades. Apesar da luta incessante do deputado Romário para que o assunto esteja sempre em discussão dentro da Câmara dos Deputados, observa-se que ainda há muito a ser conquistado quando o tema é acessibilidade inclusiva.

O deputado Romário lamenta que os brasileiros não tenham ainda a mentalidade dos ingleses em relação à acessibilidade, apesar de ter 30 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Para ele, o Brasil caminha a passos de tartaruga em direção às conquistas dos deficientes físicos, mentais ou intelectuais. “Eu, sendo um deputado que venho lutando por uma qualidade de vida melhor para as pessoas com deficiência, espero muito que essas novas obras para a Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, possam trazer resultados positivos, legados, pra esse segmento da nossa sociedade. Aqueles que duvidam, é só dar um pulinho aqui em Londres e ver que realmente é possível, quando se quer e se tem vontade. Não adianta sermos a 7ª economia do mundial se nem todos se beneficiam com isso. Em termos de acessibilidade, não figuramos ainda nem entre os 50”, observa Romário, e pede: “Acorda Brasil!”.
fonte:http://www.romario.org

 apoio: http://www.sandrowaldez.com.br/

terça-feira, 7 de agosto de 2012

FUNÇÃO SEXUAL NO HOMEM CADEIRANTE

Sempre falamos das mulheres assuntos diversos, mas hoje chegou a vez dos homens! E como fica a vida sexual após a lesão de um cadeirante?
- O cadeirante pode ter ereção e ejaculação. No paraplégico há ereç
ão de reflexo, ou seja, com efeito psicológico ou pela visão de uma foto. Pode também conseguir penetração e ejaculação. O que muda em relação aos não cadeirantes é que a ereção não dura muito.
De acordo com a fisiatra Therezinha Rosane Chamlian, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o homem lesionado consegue uma ejaculação de pequena quantidade e a qualidade do espermatozoide pode não ser muito boa em virtude das infecções urinárias comuns entre quem tem a lesão. Ele pode ter orgasmo se estimulado e tocado em outras regiões do corpo, pela estimulação dos mamilos, do pescoço, mesmo que não sinta a parte de baixo.
O uso de medicação para disfunção erétil pode ser indicado para prolongar a ereção, desde que o homem consulte um fisiatra e um urologista antes. Em alguns casos, pode ser indicado também a prótese peniana de silicone para que se mantenha o órgão em um tamanho que seja capaz de conseguir uma ereção. Ter filhos, então, torna-se a maior dificuldade de um lesionado pela baixa qualidade de seu sêmen, explica a fisiatra.
Entretanto, com o auxílio de exercícios específicos, aos poucos, o homem volta a se relacionar sexualmente – outro fator de grande valia nesse caso é o autoconhecimento. Os cadeirantes podem contar ainda com a ajuda de medicamentos,que auxiliam na ereção. Há ainda o fator de a ejaculação se tornar mais difícil, contudo, no geral ela acontece, preservando a fertilidade masculina.
Para muitos especialistas, o segredo para a prática do sexo está na sintonia adquirida pelo casal após muito diálogo. Segundo a fisioterapeuta Vanessa Senne, é fundamental que o companheiro acompanhe de perto o processo de reabilitação. “É importante que ele vá a algumas sessões de fisioterapia para saber como é o processo de recuperação. Além disso, não se pode esquecer que uma conversa entre os dois é fundamental”




www.sandrowaldez.com.br 

sábado, 4 de agosto de 2012

Pessoas com deficiência são mais vulneráveis ao vírus HIV, diz diretora da Unicef


essoas com deficiência são mais vulneráveis ao vírus HIV, diz diretora da UnicefRosangela Berman-Bieler, diretora da seção de deficiências da UNICEF em Nova Iorque e que trabalha com os escritórios da organização disse ao site de notícias Voz da América que, no que diz respeito à pandemia da aids, os deficientes são “super-excluídos”.
Segundo a diretora, isso acontece porque há a ideia que as pessoas com deficiências não têm relações sexuais e que por isso não são pessoas vulneráveis. Na verdade, disse ela, “os deficientes correm tanto risco como qualquer outra pessoa, mas há um risco desproporcional em casos de abusos sexual. Mulheres e meninas com deficiências mentais são frequentemente abusadas”.
Meninas surdas são também um grande alvo de abusos sexuais. Há também menos acesso à informação no caso de pessoas surdas, grupo em que a prevalência do vírus HIV é bem mais alta. Rosangela Berman-Bieler falou ao site durante a 19ª Conferência Internacional de Aids, que acotneceu em Washington na semana passada.
Fonte:


quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Tem início na quinta-feira aquele que é, sem dúvida, o julgamento mais importante da história do Supremo Tribunal Federal. Em muitos aspectos, e voltarei ao tema em outros posts ao longo da semana, ele vai determinar que país teremos e quais métodos e instrumentos são e não são aceitáveis na luta política. Uma das figuras que chamam atenção nessa história é José Antonio Dias Toffoli, 45 anos, o mais jovem membro do STF.

Não dá! O ministro já foi advogado do PT, assessor de José Dirceu e sócio de um escritório de advocacia que defendeu três mensaleiros. Caso não se declare suspeito para participar do julgamento, uma questão surge no meio jurídico brasileiro: o que é necessário, então, para caracterizar a suspeição? Existe a possibilidade de que, a despeito desses vínculos todos, ele surpreenda e condene os réus? Sempre há. Mas não há quem acredite nisso. E por motivos, eis a questão, que nada têm a ver com a qualidade da peças acusatória e de defesa.

Se o Procurador Geral, Roberto Gurgel, declarar que Toffoli é suspeito para julgar o caso, ele poderá ser impedido de participar do julgamento.
Não queremos! Imprensa, divulguem a indignação da sociedade diante tal fato. Sr Procurador, impeça isso pela ética no senado, pela ética na política nacional, pela ética de todos por um todo, pelo Brasil!
Matéria recente sobre a decisão do Procurador Roberto Gurgel: http://goo.gl/TdVAg

Fontes: http://goo.gl/jxGMN
Não vamos nos esquecer do Ministro Gilmar Mendes, também envolvido com o mensalão tucano: http://goo.gl/fscH6
http://www.sandrowaldez.com.br/

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

É lei federal: ônibus tem que ter elevador para embarque e desembarque de pessoas em cadeiras de rodas

É lei federal: ônibus tem que ter elevador para embarque e desembarque de pessoas em cadeiras de rodas. Mas, em Belo Horizonte, o equipamento não garante o atendimento da população.
O ônibus do analista financeiro Sandro Waldez chega. Com o celular, ele registra um impasse: o veículo tem espaço reservado para cadeirante, mas não possui elevador.
“Segundo o motorista a empresa tem uma norma que não leva cadeirante em carro que não tenha elevador. O trocador está ligando para a empresa para ver o que ele vai fazer. E não me levou, foi embora”, relata Sandro.
A má vontade é comum. “O elevador está quebrado, não pode esperar o outro não, gente boa? Estou tomando até remédio para dor nas costas”, diz o motorista.
Outro ônibus não demora, mas o mesmo problema acontece: “O elevador está estragado, não está descendo”, afirma um funcionário.
Em outro ponto, a cobradora tenta acionar o elevador de um ônibus, mas o aparelho está em péssimas condições. O elevador funcionou, mas não chega até a calçada. É um dos problemas mais comuns, porque o ônibus para muito longe do meio-fio.
“Não tem como embarcar, porque não dá para pular o meio-fio”, explica Sandro.
O motorista ainda faz uma manobra e tenta parar o ônibus mais próximo da calçada, mas não é o suficiente para o analista conseguir embarcar.
“Ainda ficou longe. Não tem como eu pular”, diz Sandro.
Somente na terceira tentativa Sandro consegue embarcar. Ele ainda precisa pegar outro ônibus, que também para longe. Ainda tem o motorista, que não quer saber de colaborar.
Quando não há equipamentos também é difícil ter acesso ao transporte público. Em Belo Horizonte, 25% dos ônibus não são adaptados.
“Por várias vezes eu me sinto esquecido, humilhado, porque eu ando de cadeira de rodas. Mas eu estudo, eu trabalho, quero levar uma vida independente da melhor forma possível”, conta Sandro.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de elo Horizonte informou que as empresas fazem manutenção frequente dos elevadores. Afirmou também que a trepidação e a poeira do asfalto, com o tempo, danificam a engrenagem dos equipamentos. E declarou que os motoristas e cobradores passam por treinamento.

http://www.sandrowaldez.com.br/

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Locadora oferece frota especial para portadores de necessidades especiais

Como a Lokamig enfrenta o desafio de incorporar pessoas com limitações físicas ao mundo dos carros.

No Brasil existem mais de 25 milhões de pessoas portadoras de necessidades especiais.  Segundo o censo demográfico do IBGE de 2000 destes, mais de 1,5 milhões são deficientes físicos. E mesmo diante de números tão significativos nem sempre eles recebem tratamento adequado.  Em geral as cidades não estão preparadas para atendê-los faltando desde simples rampas de acesso a calçadas e ônibus, a banheiros adaptados em locais públicos.
Realidade que aos poucos vêm sendo modificada por meio de iniciativas que proporcionam melhor qualidade de vida a esta população. Atitudes como a da Lokamig Rent a Car, primeira locadora de veículos no Brasil e única em Belo Horizonte a disponibilizar em sua frota carros adaptados para deficientes físicos. “Apesar de ser um nicho de mercado bem específico, não nos preocupamos com a rentabilidade, mas fazemos questão ter estes carros, pois acreditamos que assim contribuímos ainda mais com a sociedade”, afirma Saulo Júnior, diretor de processos.
A adaptação dos veículos atende a um público carente de serviços dando-lhes autonomia para dirigir com segurança e comodidade. O empresário Leonardo Amantino e Moura da empresa Hélio Adaptações explica como são feitas as modificações. “Na linha de direção instalamos a embreagem automática, freio e acelerador manual, dispositivo esférico para volante que facilita as manobras e central de comandos elétricos que é instalado no volante com comandos de setas, busina, farol e alerta”. Na linha de transporte de passageiros é instalada plataforma eletro hidráulica na traseira ou lateral dos veículos maiores que permite o encaixe seguro de cadeiras de rodas. “Todas as adaptações que realizamos são vistoriadas e aprovadas pelo Detran e Inmetro”, garante Leonardo.

O analista financeiro Sandro Waldez de Souza Oliveira, 32 anos, possui tetraparesia, ou seja, paralisia parcial dos membros superiores e inferiores. O que não o impede de realizar todas as suas atividades, inclusive dirigir. “Depois que vendi o meu carro que era todo adaptado comecei a pesquisar onde poderia alugar um veículo caso precisasse. Para minha surpresa encontrei o serviço apenas na Lokamig”. Sandro afirma que encontrar uma empresa que se preocupe em atender às necessidades específicas dos portadores de deficiência é coisa rara, sinônimo de respeito e civilidade. “Isto prova que a Lokamig tem consideração com a gente e sabe que somos consumidores como quaisquer outros”.
Por: Daniela Costa – Revista Encontro / Edição Especial 30 anos Lokamig

domingo, 29 de julho de 2012

OS DIREITOS HUMANOS DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA


Muito se tem falado sobre direitos humanos de presidiários, índios, crianças, idosos, mulheres, homossexuais, etc. As ONGs - Organizações Não Governamentais, que representam os Direitos Humanos são dirigidas em sua grande maioria por pessoas sensíveis e esclarecidas, mas que ignoram as condições subumanas das pessoas portadoras de deficiência.
Nem sempre só violência física é que conta na violação de Direitos Humanos; senão vejamos:
Em 1948, precisamente em 10 de dezembro a ONU - Organização das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Diz seu artigo 1: "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos e, dotados que são de razão e consciência, devem comportar-se fraternalmente uns com os outros"; e em seu artigo 3: "Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança da sua pessoa".
A mesma Organização das Nações Unidas proclamou a em 09 de dezembro de 1975 a Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes que diz em seu artigo 3: "As pessoas deficientes têm o direito inerente de respeito por sua dignidade humana. As pessoas deficientes qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadão da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar uma vida decente, tão normal e plena quanto possível" ; e em seu artigo 8: "As pessoas deficientes têm o direito de ter suas necessidades especiais levadas em consideração em todos os estágios de planejamento econômico e social". Ainda a ONU, em 03 de dezembro de 1982 elaborou o Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência que diz em seu parágrafo 12: "A igualdade de oportunidades é o processo mediante o qual o sistema geral da sociedade - o meio físico e cultural, a habitação, o transporte, os serviços sociais e de saúde, as oportunidades de educação e de trabalho, a vida cultural e social, inclusive as instalações esportivas e de lazer - torna-se acessível a todos".
Todos esses documentos foram assinados pelo Brasil.Não bastasse isso temos a Constituição da República Federativa do Brasil de 05 de outubro de 1988 que diz em seu artigo 1º "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana". E seu artigo 3º "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".
Onde está nossa dignidade de pessoa humana, onde está nosso direito à vida, como estão levando em consideração nossas necessidades especiais no planejamento econômico e social, e onde está nossa igualdade de oportunidades? Somos uma população muito grande em todos os países do mundo para continuarmos ignorados e esquecidos por décadas e décadas, sendo vítimas silenciosas de violações de Direitos Humanos.
Chegou a hora de colocarmos as violações que estamos sofrendo, como as violações de nossos Direitos Humanos. Não se pode mais esquecer que somos discriminados por causa de nossas deficiências. A grande maioria das vítimas está nos países subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento. São vítimas de violações aqueles que estão privados de sua liberdade por não terem uma cadeira de rodas, uma rampa para atingir um local público ou um transporte adaptado; também aqueles que não têm acesso à educação por não contarem com meios adequados de comunicação ou facilidades de acesso ao meio físico e aqueles desempregados que são tratados como seres de segunda categoria em países pobres do mundo.



texo by Rui Bianchi do Nascimento, deficiente físico, bibliotecário.

http://www.sandrowaldez.com.br/

terça-feira, 17 de julho de 2012

Cultura no Lixo

Nossa cultura esta jogada no lixo.
Cresci aprendendo a valorizar os livros e a cuidar deles pois é excelente fonte de conhecimento.
Depois de explorado pode ser doado para compartilhar este conhecimento com outros e assim num ciclo quase interminável.
Bom deveria ser assim, coisa que em nosso pais por varias vezes é esquecida. Quando não é pelo governo e por nossos governantes, que deixam nossas escolas sem estrutura sem bibliotecas, sem professores pagos com salários decentes.
Bem hoje voltando do trabalho vi esta cena que me deixou estarrecido. A tristeza da nossa cultura jogada no lixo e enterrada em um lixão.

 Algums minutos depois veio caminhão de lixo e levou tudo.


http://www.sandrowaldez.com.br/

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O mais cruel é que o desrespeito reflete a desigualdade'

No país em que são assassinadas 148 pessoas por dia, em números ainda de 2009, segundo o IBGE, o que falta é um profundo respeito pela vida humana. O mais cruel é que o desrespeito reflete a desigualdade. Os mais maltratados são os mais pobres.
O que sofrem os doentes renais crônicos em Sergipe acontece em outros estados do Nordeste, do Norte, do centro-oeste, e até do Sul e Sudeste. A rede pública não está equipada para atender quem precisa. Como disse um político cearense para um médico amigo meu: hospital para pobre, para que luxo? O desrespeito tem a audácia de fazer ironia.
Com o transporte público a relação é parecida. Em Brasília, na capital do país, por exemplo, os ônibus são velhos, tem goteiras, caem aos pedaços e ai de quem precise embarcar de cadeira de rodas. A lei manda que o ônibus tenha elevador, para o passageiro com cadeira de rodas ter acesso. Pois nem fora do ônibus há acesso. Faltam rampas no meio-fio, as calçadas têm buracos e são mal pavimentadas.
Tudo isso é resultado dessa cultura de desrespeito à vida humana, no país que adora falar em direitos humanos. Só fala, enquanto agride esses direitos. E para fingir que está tudo bem, escreve leis afirmando que todos são iguais perante a lei, que cadeirante pode entrar no ônibus, que a saúde é direito de todos.
 
Comentario de Alexandre Garcia Sobre a reportagem vinculada no Bom dia Brasil comigo no dia 16-07-2012 http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/07/cadeirantes-enfrentam-desafios-para-usar-transporte-publico-em-minas.html

http://www.sandrowaldez.com.br/

sábado, 14 de julho de 2012

Absurdo na Camara Municipal de BH!










Ronaldinho
Há pouco mais de um mês em Belo Horizonte, onde joga pelo Atlético, Ronaldinho Gaúcho já vai receber o título de ‘Cidadão Honorário’ da capital no próximo dia 30, às 19h, na Câmara Municipal.

O autor do requerimento é o vereador Daniel Nepomuceno (PSB), que também é vice-presidente do Galo.

Segundo nota da assessoria do vereador, o título “trata-se de um reconhecimento da sociedade a importantes personalidades que se destacam na área social, cultural, política, artística e esportiva.”
 “Absurdo. O camarada está na cidade há menos de um mês e já recebeu esse título. E os cidadãos que trabalham e moram em BH há anos, mesmo não sendo daqui? Desculpem-me os que discordam da minha opinião, mas me parece absurdo isso. Ônus ao cidadão que paga as contas da Câmara e bônus algum para a cidade” Comentário do face.

A pergunta que fica é simples.
Você vai continuar a reeleger este tipo de político, que utiliza a maquina publica sem responsabilidade alguma?
Que homenageia um jogador de futebol que não fez nada(NADA) por Belo Horizonte, sou atleticano mas não concordo com este tipo de atitude, fica minha revolta com nossos vereadores que tomaram esta decisão e com os que se omitiram e permitiram este absurdo.
Vamos renovar a Camara Municipal by Sandro Waldez 43.777


http://www.sandrowaldez.com.br/

quarta-feira, 11 de julho de 2012

 

BB abre linha de crédito para aquisição de produtos de Tecnologia Assistiva como Programa de Governo

BB Crédito em Acessibilidade
Em novembro/2011, a Presidenta Dilma Rousseff lançou o Viver sem Limite – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Por meio de ações estratégicas em educação, saúde, inclusão social e acessibilidade em prol da promoção à cidadania e ao fortalecimento da participação da pessoa com deficiência na sociedade, da sua autonomia, eliminando barreiras e permitindo o acesso e o usufruto, em bases iguais, aos bens e serviços disponíveis a toda a população. O BB integra as ações de fortalecimento da acessibilidade e elaborou uma linha de crédito para aquisição de produtos de Tecnologia Assistiva. Com foco no público com renda até 10 salários mínimos.
A linha BB Crédito Acessibilidade disponibilizada pelo Banco do Brasil, permite que os clientes tenham acesso ao crédito para comprar os equipamentos necessários para o bem estar no dia a dia. Esta modalidade destina-se ao próprio deficiente ou a um terceiro que queira adquirir tais equipamentos para destinar a outra pessoa.
Características 
Linha de crédito destinada ao financiamento de bens e serviços voltados para Pessoas com Deficiência.

Quem pode contratar 
Clientes pessoas físicas, correntistas do Banco do Brasil, com limite de crédito disponível e renda mensal bruta de até 10 salários mínimos.
Valor financiamento mínimo de R$ 70,00 e máximo de R$ 30.000,00 -
Taxa de juros: 0,64% ao mês; 
- Prazo: 04 a 60 meses;
- Carência: até 59 dias para o vencimento da primeira parcela.

Como contratar

Se você for correntista do Banco do Brasil
Procure uma agência e informe-se a respeito da sua situação cadastral e qual o limite disponível para financiamento. Para isso, leve seus documentos de Identidade, CPF, comprovante de renda e endereço. De posse dessas informações, solicite uma simulação do financiamento: nº de prestações, valor das prestações etc.
Se você não for correntista do Banco do Brasil
Procure uma agência e informe-se sobre as condições da linha de crédito e saiba como abrir a sua conta corrente. Se for o caso, leve seus documentos de Identidade, CPF, comprovante de renda e endereço. A abertura da corrente bem como a disponibilização do limite está sujeita a pesquisa cadastral. 
Como adquirir o bem
De posse da informação de quanto há de limite de crédito disponível, prestação e prazo, compareça até o estabelecimento comercial, adquira o(s) bem(ns) e/ou serviço(s) constante(s) na lista de produtos ao lado (somente os bens informados na lista poderão ser financiados).
Como contratar a sua operação
Após a aquisição do bem (vide lista de produtos), leve a nota fiscal ou o cupom fiscal até uma agência do BB para a efetivação do financiamento. O crédito será liberado diretamente na sua conta corrente, devendo ficar uma cópia da nota na agência.
Somente serão aceitos documentos fiscais emitidos com prazo máximo de 30 dias


Garantia 


Esta modalidade não exige garantia de bens ou de terceiros


O rol de produtos que podem ser financiados pela linha de credito está relacionado na Portaria Interministerial nº 31, de 1º de fevereiro de 2012. No site do Banco do Brasil, no link http://www.bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/ListaBensFinanciav.pdf tem a lista completa de produtos.
A Portaria foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 07/02/2012, páginas 18 e 19, e tem a lista completa. Está disponível no link http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=18&data=07/02/2012. A portaria faz referência à Medida Provisória nº 550, que você citou.
No site do BB, (http://www.bb.com.br/portalbb/page17,19314,19314,0,0,1,1.bb) tem mais informações sobre a linha de crédito.
A lista de produtos não está acessível no portal!!!  

Portanto aí vai a Lista de Produtos que podem ser adquiridos pelo crédito acessibilidade do
Banco do Brasil

Acionadores

Adaptação de Veículo Automotor

Adequação Postural Alternativa Alternativa de Output por Voz

Andadores

Cadeira de Rodas

Cadeiras de Rodas Motorizadas

Computador Portátil Braille

Guincho de Transferência

Impressora Braille

Interfaces Para os Acionadores

Leitores com Software OCR

Leitores de Tela

Lupas Eletrônicas de Mesa

Lupas Eletrônicas Portáteis

Mobiliário Acessível

Mouses Alternativos

Scanner de Mesa

Scanner

Leitor Portátil

Software de Comunicação

Teclado Braille

Vocalizadores

Porém creio que a pessoa interessada deve dirigir-se ao Banco do Brasil porque pode haver desdobramentos, ou outras informações sobre esses produtos!



http://www.sandrowaldez.com.br/

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Candidato a Vereador

Com o coração cheio de esperança e a cabeça cheia de idéias, comunico aos meus amigos e conhecidos que sou candidato a vereador de BH esse ano. Faço isso acreditando que ainda há meios para lutar pelos direitos dos deficientes, já que não adianta esperar que os outros o façam por nós, vou "arregaçar as mangas" e correr atrás de melhores condições não só para o deficientes físicos como para toda a população de Belo Horizonte.
Conto com vocês para entrar comigo nessa jornada e fazer de BH uma cidade melhor para todos.
Abraços
Sandro Waldez  43.777
http://www.sandrowaldez.com.br/

sábado, 30 de junho de 2012


O IBGE revelou  um retrato detalhado sobre condições urbanas brasileiras e houve um item que chamou, a meu ver erroneamente, de “calçadas para cadeirantes”.

Bem, o termo não ajuda em nada na inclusão. Talvez, para fins de pesquisas, era preciso ser bem específico, mas rampa é um aparelho urbano que serve a todos, não só a cadeirantes.
 
A rampa facilita o acesso do carrinho de bebê, auxilia os mais velhos e mais desequilibradinho na travessia, facilita para quem está puxando carrinhos de compras, evita com que crianças tropecem ao atravessar a rua. Então, como uma rampa é para “cadeirantes”?

Quando se qualifica uma rampa dessa maneira, a meu ver, reforça-se em parte da sociedade que o povo “malacabado” é um peso na lomba do poder público que precisa gastar para fazer o mundo mais fácil para “nóistudo” podermos ser mais cidadãos.

Não é a primeira vez que o órgão de pesquisa mais importante do país comete uma impropriedade com as pessoas com deficiência. É hora dessa gente ter mais preocupação com seus métodos de abordagem, pois a reprodução das informações é gigantesca e os dados ficam para a história, né, não?

Bem, agora o mérito da pesquisa, mais propriamente. O resultado é que apenas 4,7%, repito SOMENTE 4,7% das ruas do país possuem rampas.

Gente, isso é praticamente uma miséria humana em relação à inclusão. Quer dizer que 95% dos passeios dessa nação não têm mínimas condições de garantir um ir e vir seguro às pessoas. É a massacrante maioria de um país que não cumpre um princípio constitucional.

A ausência de uma rampa humilha as pessoas. Expõe as pessoas ao risco de quedas, de acidentes. Impede as pessoas a chegarem na escola, no hospital, na casa da namorada.

Pelo levantamento, a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, entre as com mais de 1 milhão de habitantes, é a que está mais avançada em relação a esse aparelho urbano. Fortaleza, vergonhosamente, é a pior.
Conheço as duas capitais. Realmente, em Poa, se vê um esforço importante para tornar a cidade mais amigável no seu ir e vir para TODOS, mas não se compara minimamente, infelizmente, às cidades européias ou mesmo americanas. Se estamos nos tornando um país rico, esse relaxo tinha de ser uma preocupação primordial.

Fortaleza, como uma cidade turística e que vai ser sede da fatídica Copa, era preciso que a administração municipal sentisse dor de cabeça durante uns seis meses e que tomassem uma atitude corajosa para reverter uma situação tão deplorável…

Como sabem, sou um tiozão otimista. Acho, de verdade, que essa realidade está mudando em velocidade importante.

Mas isso vai continuar caso a gente siga mobilizado, siga escolhendo administradores engajados, siga exigindo cumprimento de leis, siga enfrentando, a medida do possível, a rua, do jeito que ela é, até que a pressão a torne do jeito que precisa ser: útil, segura e acessível para todos.


Fonte: Jairo Marques

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Editei este video como um grito!
Me ouça ! Grite comigo!
Não se cale ou se esconda da responsabilidade de seus atos, você é responsável por sua casa, por sua rua, seu bairro, sua cidade, seu pais se organize, se mobilize faça a mudança acontecer.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Quando Você Encontrar Uma Pessoa Deficiente ...


Tradução livre e adaptação de folheto publicado por Henry Enns, do Canadá
 
Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram alguém que é "diferente". Uma pessoa que tem medo de dizer alguma coisa "errada" a uma pessoa deficiente pode até evitar uma comunicação. Este mal estar pode ser evitado se pessoas deficientes e não deficientes se virem e interagirem mais freqüentemente no trabalho e na sociedade.

Grande parte desse mal estar é causado pela falta de informação a respeito da deficiência. Já que muitas pessoas não deficientes (e mesmo alguns deficientes) não estão conscientes das implicações da deficiência, é importante que todos sejam pacientes e mantenham abertas as comunicações.
Quando alguém age de maneira inadequada, é bom lembrar que todo mundo comete erros de vez em quando, e tentar lidar com a situação com humor e delicadeza. Aceite o fato de que a deficiência existe. Não tomar conhecimento de uma deficiência é o mesmo que não tomar conhecimento do sexo ou da altura de alguém. Mas fazer perguntas pessoais a respeito da deficiência seria impertinente, enquanto não houver um relacionamento mais próximo, que torna mais natural este tipo de pergunta.
Trate a pessoa deficiente como uma pessoa saudável. Quando alguém tem uma limitação funcional, isso não quer dizer que a pessoa seja doente. Algumas deficiências não trazem problema de saúde.
Em alguns casos, a pessoa deficiente pode reagir às situações de um modo não convencional, ou ainda, pode dar a impessão de que não está tomando conhecimento da sua presença. Lembre-se de que ela pode não ouvir bem, ou ter outra deficiência que afete os movimentos ou dificulte o contato.
Fale sempre diretamente com a pessoa deficiente, não com terceiros, por exemplo, um acompanhante ou um intérprete. Ao caminhar ao lado de uma pessoa usando bengala ou muletas, procure acompanhar seu ritmo.
Oferça ajuda, se quiser, mas espere que seu oferecimento seja aceito, antes de ajudar. Se a pessoa precisar de ajuda, vai aceitar sua oferta e explicar exatamente o que você deve fazer para ser útil a ela.

Quando você encontrar um deficiente visual...

Se parecer que o deficiente visual está precisando de ajuda, identifique-se e faça-o perceber que você está falando com ele.
Para guiar um deficiente visual, espere que ele segure no seu braço; o deficiente visual irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. Para fazer o deficiente visual sentar, guie-o até a cadeira e coloque a mão dele no braço ou no encosto da cadeira, e deixe que a pessoa sente-se sozinha.
Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". Nem você nem o deficiente visual podem evitá-las, já que não existem outras para substitui-las.
Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.
Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.




Quando você encontrar uma pessoa em cadeira de rodas...

Se a conversa continuar por mais tempo do que só alguns minutos e for possível, lembre-se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos num mesmo nível. Para uma pessoa sentada, é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo.
Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas que usam cadeira de rodas empregam essas mesmas palavras.
Não vá segurando automaticamente a cadeira de rodas. Ela é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se numa pessoa sentada numa cadeira comum. Isso muitas vezes é simpático, se vocês forem amigos, mas não deve ser feito se vocês não se conhecem. Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa em cadeira de rodas.



Quando você encontrar uma pessoa surda...

Fale de maneira clara, distintamente, mas não exagere. Use a sua velocidade, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar. Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto.
Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Quando falar com uma pessoa surda, tente não ficar de frente para a luz (como por exemplo de uma janela); assim fica difícil ver o seu rosto, que vai ficar como uma silhueta na luz.
Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.
Fale com expressão. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças de tom que indicam sarcasmo ou seriedade, muitas delas vão depender das suas expressões faciais, dos seus gestos e movimentos do corpo para entender o que você está dizendo. Se estiver tendo dificuldade em entender a fala de uma pessoa surda, não se acanhe em pedir que ela repita o que disse. Se ainda assim não conseguir, tente usar bilhetes. Lembre-se de que seu objetivo é a comunicação: o método não importa, pode ser qualquer um.
Quando duas pessoas estão conversando em linguagem de sinais, é muito grosseiro andar entre elas. Você estaria atrapalhando e impedindo completamente a conversa.



Quando você encontrar uma pessoa muda...

Algumas pessoas mudas preferem a comunicação escrita, algumas usam linguagem em código e outras preferem códigos próprios. Estes métodos podem ser lentos, requerem paciência e concentração. Talvez você tenha que se encarregar de grande parte da conversa. Tente lembrar que a comunicação é importante. Você pode ir tentando com perguntas cuja resposta seja sim/não. Se possível ajude a pessoa muda a encontrar a palavra certa, assim ela não precisará de tanto esforço para passar sua mensagem. Mas não fique ansioso pois isso pode atrapalhar sua conversa.






Quando você encontar um Paralisado Cerebral

O paralisado cerebral tem necessidades específicas, por causa de suas diferenças individuais. Para lidar com este grupo de pessoas, temos as seguintes sugestões:

1 - é muito importante respeitar o ritmo do PC, geralmente ele é mais vagaroso naquilo que faz, como andar, falar, pegar as coisas, etc.
2 - tenha paciência ao ouvi-lo, pois a grande maioria tem dificuldade na fala. Há pessoas que confundem esta dificuldade e seu ritmo lento com a deficiência mental.
3 - não trate o PC como uma criança ou incapaz.
4 - lembre-se que o PC não é um portador de uma doença grave contagiosa, porque a paralisia cerebral é fruto de uma lesão cerebral, ocasionada antes, durante ou após o nascimento, causando desordem sobre os controles dos músculos do corpo. Portanto, não é doença e nem muito menos transmissível.

Como se portar frente a uma pessoa com deficiência mental:

Este texto é de Tania Regina Levada Neves - (levada@universe.com.br)
Em primeiro lugar, lembre-se: você está diante de uma pessoa que quer e pode ser feliz. Se for um bebê, brinque com ele, acaricie, como você faria com qualquer outro bebê. Não se revista nem de dó nem de culpa apenas aja naturalmente. Descubra nele os encantos que todos os bebês têm .
Se for uma criança, brinque com ela, converse, dê atenção – sua atenção, suas brincadeiras poderão ser uma importante fonte de estimulação. Crianças com deficiência mental precisam ( como qualquer outra criança) ser estimuladas a participar, a interagir. Permita que ela brinque com seus filhos e que seus filhos brinquem com ela – é o primeiro passo para a extinção do preconceito. Seja natural , diga palavras amistosas, evite a superproteção.
Se for um jovem, trate-o como jovem. Não use expressões infantilizadas nem se refira a ele como uma criança. Se estiver na escola, não o trate como um pequenino de pré-escola- ele ( ou ela) é um jovem, adolescente, que precisa ser respeitado como tal e questionado quanto a seus sonhos, sentimentos e aspirações. Lembre-se: o respeito está em primeiro lugar e só existe quando há troca de idéias, informações e vontades. Por maior que seja a deficiência, lembre-se da eficiência da pessoa que ali está.
Se for um adulto ou um idoso, permita que ele usufrua do bem estar e do respeito que são direcionados às pessoas dessa faixa etária. Permita que participe de reuniões alegres, converse, alivie a solidão que cresce para todos nessa faixa etária, especialmente para as pessoas com deficiência mental.
E, principal: caso você tenha alguma dúvida ou mesmo não possua qualquer informação sobre deficiência mental, não se acanhe em perguntar, buscar esclarecimentos e informações. Mas, importante : busque essas informações junto a pessoas, associações ou entidades que realmente possam dar a você uma idéia exata, desprovida de preconceitos e pré-julgamentos.
Faça isso e você verá o quanto é importante e enriquecedor aprendermos a conviver com a diversidade !


terça-feira, 3 de abril de 2012

O Carnaval

O Carnaval

O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.

Numeros Absurdos do Carnaval.
·        Construção em tempo recorde: A Marquês de Sapucaí foi construída entre 1983 e 1984, em apenas 120 dias.
·        A modelo Dani Sperle usou o menor tapa sexo que já passou pela Avenida. Ele tinha somente 3 cm! Um exagero, só que ao contrário.
·        O carnaval de 2011 teve o número recorde de acidentes registrados: foram 3.566 e 189 mortes.
·        Além disso, 437 motoristas foram detidos por estarem completamente embriagados.
·        Em Rio Preto, interior de São Paulo, aproximadamente mil presos curtirão o carnaval deste ano em regime aberto. Basta saber quantos retornarão ao presídio...

Bom o que quero dizer com isto.
No carnaval tudo é licito? Não, não é, as leis não deixam de valer, os policiais continuam trabalhar, os médicos, e uma serie de serviços não para por se carnaval. Muitas pessoas continuam tendo que trabalhar.
Não é por que estamos no carnaval que temos que fazer vista grossa em relação ao que é permitido a educação ao que é certo. Flagrante do abuso dos ônibus de turismo, clandestino na tua Tupinambás, Atrapalhando o tráfego, o ponto do ônibus e a população de BH.
#mudaBH
ps Desculpe-me por postar agora estive sem tempo, nos últimos tempos. Redundânte.



Sandro



Reparem os passageiros são obrigados a embarcar no meio da rua.



 att, Sandro Waldez

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O transporte público e o respeito aos portadores de necessidades especiais

O transporte público, na área urbana é um item indispensável à garantia do acesso das pessoas com deficiências, à educação e ao trabalho. Hoje, quero abordar este tema complexo, mas fundamental aos portadores de necessidades especiais.

Em uma pesquisa inicial encontrei leis/normas técnicas de acessibilidade da ABNT regulamentando as adaptações arquitetônicas e ações de várias entidades que trabalham para promover todas as adequações necessárias ao cumprimento deste direito.

Alguns ônibus urbanos já foram adaptados para cadeiras de rodas, há espaço para cão guia, rampas nas calçadas e piso podotátil em vários locais por onde os deficientes passam. Sem falar que atualmente, os funcionários dos metrôs, trens e terminais de ônibus são treinados para auxiliar àqueles que têm dificuldade de entrar e sair sozinhos desses meios de transporte. Impossível não dizer o quanto isso ajudou a melhorar para nós, usuários, portadores de deficiências.

A disposição de muitos brasileiros em ajudar àqueles que precisam de alguém para diminuir suas dificuldades, ainda me impressionam. No entanto, muito pode ser realizado para diminuir o acesso que os deficientes encontram para se deslocarem nas grandes cidades, em seu dia-a-dia.


As Reformas

Sem alterações na estrutura e no funcionamento dos principais locais de acesso ao transporte, como estações de trem e de metrô, pontos e terminais de ônibus, rodoviárias, portos e aeroportos, não é possível atender às exigências da legislação e às necessidades das pessoas com deficiência.  É preciso que se invista muito nessas alterações com a adoção de regimes de urgência máxima para que os deficientes não sejam obrigados a conviver com obras que ficam se arrastando por longos anos e causam grandes transtornos não só para eles.

O Decreto 5.296/04 – que regulamenta as leis 10.048 e 10.098 do mesmo ano – e o Decreto 3.298/00 especificam claramente as obrigações das empresas em relação às adaptações de infraestrutura para o acesso de todos aos estabelecimentos. Apesar disso, ainda falta um compromisso efetivo em todo o país, para o cumprimento dessas normas.  Os maiores avanços estão restritos a alguns grandes centros, enquanto outros locais ainda contam com um mínimo de melhorias, apesar do grande contingente de pessoas com deficiência utilizando os meios de transportes.

Quando as reformas são realizadas, fica claro que os interessados, no caso, os deficientes não foram consultados, de modo que a obra seja adequada a eles. Infelizmente, não é raro acontecer de seguirmos um piso tátil que nos conduz a uma quina de parede ou subirmos uma rampa em direção a um ponto de ônibus e batermos a cabeça num orelhão mal localizado naquela calçada.  Por isso, é muito importante elaborar projetos de arquitetura/engenharia mais abrangentes, que contemplem a acessibilidade pelo viés de todas as deficiências, sem criar dificuldades para ninguém, no reconhecido esforço de minimizar as dificuldades da população mais vulnerável.

Só para que se tenha uma idéia, dos perigos que passamos diariamente, conto-lhes que certo dia fiquei até assustado quando “tomei um onibus” e percebi a presença de uma barra de ferro horizontal colocada para apoio de deficientes físicos, a 20 centímetros do meu rosto, no ponto passível de bater a boca ou o nariz na primeira freada brusca que esse veículo realizasse.  Entendi que, quem a planejou ali só pensou no apoio de alguns deficientes, sem se dar conta, que os deficientes visuais ou até mesmo as pessoas sem deficiências poderiam se acidentar gravemente com aquela modificação.

Os usuários, portadores de deficiências devem ser ouvidos, sempre que possível, para aproximar as obras dos seus verdadeiros interessados.


Impactos e Riscos

Os desafios para resolver todos os problemas de acessibilidade são enormes e requerem muitos investimentos.  As modificações nos estabelecimentos já existentes ficam caras e demandam muito tempo para serem concluídas. Além disso, nem sempre é fácil encontrar pessoas qualificadas para implementar mudanças que atendam totalmente às necessidades das pessoas com deficiência.

Precisamos, no entanto, começar essas mudanças o quanto antes, para que não continuemos a assistir acontecimentos lamentáveis de vitimização de pessoas indefesas por falhas arquitetônicas que provocam transtornos no seu deslocamento para o trabalho ou para a escola.

Numa cidade tão rica como Belo Horizonte, com tanto recurso a ser aplicado em reformas, não é concebível convivermos com os riscos com os quais lidamos todos os dias.  Estamos acostumados a ver deficientes físicos com cadeiras de roda sendo carregados por funcionários das empresas, por que não existe rampa de acesso ou deficientes visuais pulando vãos de 30 centímetros ou mais nas estações de trem, quando não caindo nesses vãos.


Em relação aos ônibus, o número dos que possuem adaptação com piso rebaixado ou elevador é muito pequeno para atender à demanda.  Apesar de serem muitos os deficientes chamados ao trabalho, diariamente, no cumprimento da Lei de Cotas (8.213/91), nem todos conseguem chegar aos seus locais de trabalho com a mesma facilidade que os não portadores de deficiência.

É importante que todos os portadores tenham consciência que devemos entrar em contato sempre que necessário com os órgãos e empresas responsáveis por estas modificações ou com a falta delas, de modo que cada vez mais tenhamos garantido o nosso deslocamento ou o acesso a um local.

Esperamos que a cada nova geração de profissionais, muitas possam ser as soluções encontradas que permitam aos portadores de necessidades especiais, um  viver em sociedade sem limitações.