Rosangela Berman-Bieler, diretora da seção de deficiências da UNICEF em Nova Iorque e que trabalha com os escritórios da organização disse ao site de notícias Voz da América que, no que diz respeito à pandemia da aids, os deficientes são “super-excluídos”.
Segundo a diretora, isso acontece porque há a ideia que as pessoas com deficiências não têm relações sexuais e que por isso não são pessoas vulneráveis. Na verdade, disse ela, “os deficientes correm tanto risco como qualquer outra pessoa, mas há um risco desproporcional em casos de abusos sexual. Mulheres e meninas com deficiências mentais são frequentemente abusadas”.
Meninas surdas são também um grande alvo de abusos sexuais. Há também menos acesso à informação no caso de pessoas surdas, grupo em que a prevalência do vírus HIV é bem mais alta. Rosangela Berman-Bieler falou ao site durante a 19ª Conferência Internacional de Aids, que acotneceu em Washington na semana passada.
Fonte:
- Violência sexual contra pessoas com deficiência
- Dicas para prevenir abuso sexual contra crianças e adultos com deficiência intelectual
Nenhum comentário:
Postar um comentário