domingo, 19 de agosto de 2012

Belo Horizonte terá Metrô elevado!?




A viagem rápida e segura acontece nas alturas. Os vagões, movidos por eletricidade, trafegam em um único trilho, suspenso a até 20 metros de altura. Semelhante a um metrô, acoplado a vigas de concreto armado, o monotrilho pode ser a nova aposta para o transporte de massa de Belo Horizonte e região metropolitana.

Um projeto elaborado pela iniciativa privada já está nas mãos do governo do Estado. A solução, considerada eficiente e ecologicamente correta, é apoiada pela Sociedade Mineira de Engenheiros (SME). O mesmo modal está sendo feito em São Paulo. Lá, para a Copa do Mundo de 2014, a aposta foi em um sistema interligado às várias linhas de metrô e aos trens metropolitanos.

Conforme consta no projeto apresentado e a que o Hoje em Dia teve acesso, o monotrilho prevê
poucas intervenções no sistema viário, já que os pilares de sustentação dos trilhos são pré-moldados e de dimensões reduzidas. As vigas são posicionadas nos canteiros centrais ou laterais das vias.

Prevista para ser concluída em 18 meses, a primeira fase da empreitada visa criar um terminal na Lagoinha, região Noroeste de BH, passando pela Pedro II, Antônio Carlos até o Mineirão. O restante do projeto inclui um traçado até o aeroporto de Confins, na Grande BH. Ao todo, seriam 16 estações com plataformas de embarque e desembarque no mesmo nível do trilho.

“Não há a necessidade de condutores, e ele não disputa espaço no chão com carros, ônibus e caminhões. Além de apresentar um menor custo, também desapropria menos. O sistema pode ajudar, e muito, a população de Belo Horizonte e região”, analisa o engenheiro civil Luiz Otávio Silva Portela, que também é membro da Comissão de Transportes da SME.

Especialista e consultor respeitado em todo o Brasil, Luiz Otávio é um defensor ferrenho do sistema. Segundo ele, para implantar o Metrô Leve – outro nome dado ao monotrilho – em Belo Horizonte, o gasto seria bem menor do que os investimentos feitos em outros modais, como o metrô. O custo médio por quilômetro do monotrilho é de R$ 81 milhões, enquanto o metrô ultrapassa os R$ 250 milhões
.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Olimpíadas de Londres é medalha de ouro em acessibilidade

A cidade de Londres respira Olimpíadas, em cada esquina se encontram pessoas de diversas nacionalidades orgulhosamente carregando suas bandeiras. E apesar de receber diariamente um milhão de visitantes além do comum, parece ter se preparado muito bem para esse momento.
 Em visita à Prefeitura de Londres, esta semana, as consultoras para assuntos Olímpicos e Paraolímpicos, Julie Fleck e Terry Day, contaram à equipe do site Romario.org que a acessibilidade sempre esteve entre os assuntos prioritários em todas as discussões sobre a preparação dos jogos.

 Elas citaram como exemplo as plantas de edifícios novos que chegavam à prefeitura. Segundo as consultoras, os projetos que não estivessem de acordo com as normas britânicas não recebiam autorização para iniciar as obras, a não ser que fizessem as devidas alterações, que elas chamam de “inclusivas”.

 Explicaram ainda que as adaptações foram além da acessibilidade. “O ideal é possibilitar que os deficientes se locomovam de forma independente, tendo em vista que obras acessíveis, rampas muito íngremes ou portas giratórias, nem sempre têm essa finalidade”, explicaram. Elas descreveram ainda que o conceito de adaptação inclusiva significa adequar o ambiente para que todos possam entrar e sair pela mesma porta de acesso, sem discriminar o deficiente, obrigando-o a utilizar uma porta diferente, nos fundos ou em laterais onde haja rampas.

 A acessibilidade é levada tão a sério, que a comissão olímpica criada para os jogos é chamada de Olímpica e Paraolímpica, sem discriminação das fases dos jogos, pois ao iniciar a construção das arenas para as competições, havia sempre a preocupação de que ali também seriam recebidos atletas paraolímpicos e visitantes deficientes. Contudo, as consultoras afirmam que nem sempre foi assim. A luta pelos direitos dos deficientes se iniciou há quase 40 anos, pelos próprios deficientes que moram na capital, que saíram às ruas para reivindicar por mudanças.

Enquanto isso no Brasil, a acessibilidade ainda não está no topo das prioridades. Apesar da luta incessante do deputado Romário para que o assunto esteja sempre em discussão dentro da Câmara dos Deputados, observa-se que ainda há muito a ser conquistado quando o tema é acessibilidade inclusiva.

O deputado Romário lamenta que os brasileiros não tenham ainda a mentalidade dos ingleses em relação à acessibilidade, apesar de ter 30 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Para ele, o Brasil caminha a passos de tartaruga em direção às conquistas dos deficientes físicos, mentais ou intelectuais. “Eu, sendo um deputado que venho lutando por uma qualidade de vida melhor para as pessoas com deficiência, espero muito que essas novas obras para a Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, possam trazer resultados positivos, legados, pra esse segmento da nossa sociedade. Aqueles que duvidam, é só dar um pulinho aqui em Londres e ver que realmente é possível, quando se quer e se tem vontade. Não adianta sermos a 7ª economia do mundial se nem todos se beneficiam com isso. Em termos de acessibilidade, não figuramos ainda nem entre os 50”, observa Romário, e pede: “Acorda Brasil!”.
fonte:http://www.romario.org

 apoio: http://www.sandrowaldez.com.br/

terça-feira, 7 de agosto de 2012

FUNÇÃO SEXUAL NO HOMEM CADEIRANTE

Sempre falamos das mulheres assuntos diversos, mas hoje chegou a vez dos homens! E como fica a vida sexual após a lesão de um cadeirante?
- O cadeirante pode ter ereção e ejaculação. No paraplégico há ereç
ão de reflexo, ou seja, com efeito psicológico ou pela visão de uma foto. Pode também conseguir penetração e ejaculação. O que muda em relação aos não cadeirantes é que a ereção não dura muito.
De acordo com a fisiatra Therezinha Rosane Chamlian, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o homem lesionado consegue uma ejaculação de pequena quantidade e a qualidade do espermatozoide pode não ser muito boa em virtude das infecções urinárias comuns entre quem tem a lesão. Ele pode ter orgasmo se estimulado e tocado em outras regiões do corpo, pela estimulação dos mamilos, do pescoço, mesmo que não sinta a parte de baixo.
O uso de medicação para disfunção erétil pode ser indicado para prolongar a ereção, desde que o homem consulte um fisiatra e um urologista antes. Em alguns casos, pode ser indicado também a prótese peniana de silicone para que se mantenha o órgão em um tamanho que seja capaz de conseguir uma ereção. Ter filhos, então, torna-se a maior dificuldade de um lesionado pela baixa qualidade de seu sêmen, explica a fisiatra.
Entretanto, com o auxílio de exercícios específicos, aos poucos, o homem volta a se relacionar sexualmente – outro fator de grande valia nesse caso é o autoconhecimento. Os cadeirantes podem contar ainda com a ajuda de medicamentos,que auxiliam na ereção. Há ainda o fator de a ejaculação se tornar mais difícil, contudo, no geral ela acontece, preservando a fertilidade masculina.
Para muitos especialistas, o segredo para a prática do sexo está na sintonia adquirida pelo casal após muito diálogo. Segundo a fisioterapeuta Vanessa Senne, é fundamental que o companheiro acompanhe de perto o processo de reabilitação. “É importante que ele vá a algumas sessões de fisioterapia para saber como é o processo de recuperação. Além disso, não se pode esquecer que uma conversa entre os dois é fundamental”




www.sandrowaldez.com.br 

sábado, 4 de agosto de 2012

Pessoas com deficiência são mais vulneráveis ao vírus HIV, diz diretora da Unicef


essoas com deficiência são mais vulneráveis ao vírus HIV, diz diretora da UnicefRosangela Berman-Bieler, diretora da seção de deficiências da UNICEF em Nova Iorque e que trabalha com os escritórios da organização disse ao site de notícias Voz da América que, no que diz respeito à pandemia da aids, os deficientes são “super-excluídos”.
Segundo a diretora, isso acontece porque há a ideia que as pessoas com deficiências não têm relações sexuais e que por isso não são pessoas vulneráveis. Na verdade, disse ela, “os deficientes correm tanto risco como qualquer outra pessoa, mas há um risco desproporcional em casos de abusos sexual. Mulheres e meninas com deficiências mentais são frequentemente abusadas”.
Meninas surdas são também um grande alvo de abusos sexuais. Há também menos acesso à informação no caso de pessoas surdas, grupo em que a prevalência do vírus HIV é bem mais alta. Rosangela Berman-Bieler falou ao site durante a 19ª Conferência Internacional de Aids, que acotneceu em Washington na semana passada.
Fonte:


quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Tem início na quinta-feira aquele que é, sem dúvida, o julgamento mais importante da história do Supremo Tribunal Federal. Em muitos aspectos, e voltarei ao tema em outros posts ao longo da semana, ele vai determinar que país teremos e quais métodos e instrumentos são e não são aceitáveis na luta política. Uma das figuras que chamam atenção nessa história é José Antonio Dias Toffoli, 45 anos, o mais jovem membro do STF.

Não dá! O ministro já foi advogado do PT, assessor de José Dirceu e sócio de um escritório de advocacia que defendeu três mensaleiros. Caso não se declare suspeito para participar do julgamento, uma questão surge no meio jurídico brasileiro: o que é necessário, então, para caracterizar a suspeição? Existe a possibilidade de que, a despeito desses vínculos todos, ele surpreenda e condene os réus? Sempre há. Mas não há quem acredite nisso. E por motivos, eis a questão, que nada têm a ver com a qualidade da peças acusatória e de defesa.

Se o Procurador Geral, Roberto Gurgel, declarar que Toffoli é suspeito para julgar o caso, ele poderá ser impedido de participar do julgamento.
Não queremos! Imprensa, divulguem a indignação da sociedade diante tal fato. Sr Procurador, impeça isso pela ética no senado, pela ética na política nacional, pela ética de todos por um todo, pelo Brasil!
Matéria recente sobre a decisão do Procurador Roberto Gurgel: http://goo.gl/TdVAg

Fontes: http://goo.gl/jxGMN
Não vamos nos esquecer do Ministro Gilmar Mendes, também envolvido com o mensalão tucano: http://goo.gl/fscH6
http://www.sandrowaldez.com.br/

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

É lei federal: ônibus tem que ter elevador para embarque e desembarque de pessoas em cadeiras de rodas

É lei federal: ônibus tem que ter elevador para embarque e desembarque de pessoas em cadeiras de rodas. Mas, em Belo Horizonte, o equipamento não garante o atendimento da população.
O ônibus do analista financeiro Sandro Waldez chega. Com o celular, ele registra um impasse: o veículo tem espaço reservado para cadeirante, mas não possui elevador.
“Segundo o motorista a empresa tem uma norma que não leva cadeirante em carro que não tenha elevador. O trocador está ligando para a empresa para ver o que ele vai fazer. E não me levou, foi embora”, relata Sandro.
A má vontade é comum. “O elevador está quebrado, não pode esperar o outro não, gente boa? Estou tomando até remédio para dor nas costas”, diz o motorista.
Outro ônibus não demora, mas o mesmo problema acontece: “O elevador está estragado, não está descendo”, afirma um funcionário.
Em outro ponto, a cobradora tenta acionar o elevador de um ônibus, mas o aparelho está em péssimas condições. O elevador funcionou, mas não chega até a calçada. É um dos problemas mais comuns, porque o ônibus para muito longe do meio-fio.
“Não tem como embarcar, porque não dá para pular o meio-fio”, explica Sandro.
O motorista ainda faz uma manobra e tenta parar o ônibus mais próximo da calçada, mas não é o suficiente para o analista conseguir embarcar.
“Ainda ficou longe. Não tem como eu pular”, diz Sandro.
Somente na terceira tentativa Sandro consegue embarcar. Ele ainda precisa pegar outro ônibus, que também para longe. Ainda tem o motorista, que não quer saber de colaborar.
Quando não há equipamentos também é difícil ter acesso ao transporte público. Em Belo Horizonte, 25% dos ônibus não são adaptados.
“Por várias vezes eu me sinto esquecido, humilhado, porque eu ando de cadeira de rodas. Mas eu estudo, eu trabalho, quero levar uma vida independente da melhor forma possível”, conta Sandro.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de elo Horizonte informou que as empresas fazem manutenção frequente dos elevadores. Afirmou também que a trepidação e a poeira do asfalto, com o tempo, danificam a engrenagem dos equipamentos. E declarou que os motoristas e cobradores passam por treinamento.

http://www.sandrowaldez.com.br/